quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Tipos de Contrabaixo

Olá Pessoal!

Sou Pablo, da cidade de Limeira/SP, professor de Contrabaixo elétrico do NPStudio & Produções.
Nesta primeira postagem, vou esclarecer para nossos amigos iniciantes no contrabaixo as principais diferenças existentes em nosso instrumento. Essa dica é válida principalmente na hora de realizar pesquisas (principalmente na internet) para adquirir um instrumento. Aí vai:
  • Contrabaixo elétrico (ou baixo elétrico): baixo da família da guitarra, com timbres cheios de graves e agudos e muito harmônicos. Podem ser de quatro, cinco, seis, sete, oito ou mais cordas. Os modelos mais comerciais possuem quatro, cinco ou seis cordas. Podem ser ativos ou passivos.
  • Contrabaixo fretless (baixo sem trastes): mesma característica do contrabaixo elétrico normal, porém não possui trastes. Um bom luthier transforma um contrabaixo normal em fretless
  • Contrabaixo acústico (ou baixo acústico): baixo da família do violino, porém com proporções bem maiores, rico em harmônicos por causa da ressonância do corpo. Não possui trastes no braço. São os famosos contrabaixos de orquestra. Também muito usado no jazz.
  • Baixolão: baixo da família do violão, com um corpo de grandes proporções (um pouco maior que o violão). A sonoridade é mais “aveludada” do que a do elétrico tradicional. Pode ser com trastes ou sem trastes. Muito utilizado em shows "acústicos".
  • Baixo vertical: (ou Upright bass) baixo elétrico com as proporções do acústico (porém sem a caixa de ressonância). Alguns modelos possuem um timbre bem próximo ao do acústico; outros têm a sonoridade de um fretless. Não possui trastes no braço
  • Baixo Piccolo: contrabaixo elétrico com proporções menores que o contrabaixo convencional e sua afinação é uma oitava acima da convencional. Dependendo do equipamento, pode até tornar-se um baixo tenor (afinação A-D-G-C).

Bom pessoal, isso é tudo por hoje. Volto a postar em breve.

Dicas ou sugestões podem ser enviadas para: pablocontrabaixo@gmail.com ou deixe seu comentário neste artigo.

Forte abraço!